A sala de aula e o Facebook



Após assistir a apresentação dos colegas, na sexta feira dia 03/05, sobre o uso de tecnologia para o ensino de inglês na sala de aula, pude me lembrar de experiências que tive na minha vivência escolar. A apresentação usou de algumas ferramentas online, mas a que vejo como uma de uso proeminente é o Facebook.


O Facebook já esteve mais em alta do que hoje. Redes como YouTube e Instagram têm mais destaque, mas ainda assim o Facebook ocupa um lugar de importância para os navegadores. Porém, há cerca de 9-8 anos atrás, o Facebook era a grande novidade, pois havia acabado de substituir o saudoso Orkut como a nova principal rede social daquele momento. Em 2011, eu estava no meu segundo ano do ensino médio e começava a interagir mais com meus amigos no Facebook. Lembro de ter começado a usar a ferramenta em fevereiro, mais ou menos, e que, até o fim do ano, tinha diversos grupos e álbuns compartilhados com os meus amigos de escola com momentos e eventos marcantes para nós durante o ano.


Lembro também de um professor que tentou usar a rede social como ferramenta para o seu ensino. Era um professor de artes, e a proposta, inicialmente, pareceu interessante. Mas o professor nunca conseguiu fazer bom uso da rede social para as aulas.


Pois bem, aqui estamos em 2019, quando o Facebook é só mais uma rede social entre tantas, talvez uma das mais antigas e, naturalmente, mais ameaçadas de desaparecimento. Mas, penso eu que, apesar de antiga, a rede social ainda demonstra muito potencial para os usos na sala de aula, talvez até mais do que no meu tempo de ensino médio.



A experiência dos colegas na última sexta feira me fez rever o Facebook como essa ferramenta didática, e me possibilitou voltar e fazer àquela conclusão acima. Eu diria que, para esses fins, o tempo fez bem ao Facebook, especialmente para as áreas da linguagem. Explico.



Hoje, há muitas mais maneiras de se expressar na rede social do que apenas em palavras. Existe uma variedade imensa de GIFs (fotos animadas) que são extremamente úteis. Existem certas situações que o GIF apropriado para responder vem antes das palavras em si. O GIF ganhou essa popularidade há cerca de 2 anos atrás apenas. O meme também se tornou ferramenta para expressar opinião ainda mais veloz que a própria palavra. Podendo ser um GIF, ou uma foto estática, ou até mesmo um vídeo, o meme ganha proeminência a medida em que viraliza, e como viraliza rápido. E essa cultura do meme, embora explore elementos do passado da internet, também ganhou destaque nos últimos 4-5 anos. Também existem os inúmeros emojis, modificados e atualizados constantemente, tentando acompanhar a velocidade e a necessidade da expressão online. Além disso, há também uma maior variedade de reações disponíveis a postagens do que no início do Facebook, bem como a rede está mais integrada a outras ferramentas, como YouTube e Google, para o compartilhamento de mídias externas.

Na apresentação demonstrada pelo grupo, era exatamente esse o mote da atividade. Tínhamos que reagir e expressar nossa opinião sobre um dos dois vídeos colocados em um grupo fechado. E a opinião poderia ser em expressa em forma de meme, GIF, foto, outro vídeo ou em palavras. O resultado foi ótimo e cheio de conteúdo para discussão.



Por fim, vejo o espaço do Facebook, especialmente dentro dos grupos fechados, como uma ótima plataforma para atividades didáticas, compartilhamento de materiais com os alunos e, porquê não, com os próprios pais dos alunos, uso de diferentes tipos de mídias e interação entre sala e professor. Com certeza farei mais uso do Facebook na minha atuação profissional e agradeço aos meus colegas do grupo por isso.

Por fim, deixo esse GIF para celebrar a era da expressão digital mais diversificada que já vivemos (até hoje, pelo menos).



See ya!!

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